domingo, 11 de agosto de 2013

Agosto

Mês de Agosto, diz o ditado popular que quem casa em Agosto é vitima do desgosto, ah Agosto, que frio que parece a solidão de Agosto, o frio que não passa, as noites turvas mais longas, a tristeza da fumaça do cigarro mal fumado, a noite, o vento que assubia a espera de quem não chega, a solidão, o útero que se contorce de dor e saudade do rígido pênis que quentemente o massageia na fúria louca de sexo e carinho, palavras dita na ânsia do amor e do sexo, mais isso são lembranças que frio de Agosto apagou, ai veio  a solidão, o útero seco que não gerou a família que não continuou, os espermas mortos, os fetos abortados das noites fria de Agosto, a tristeza de saber que quem você espera não vem, ah esse fone que não toca... Diz na bíblia que uma folha seca não cai sem a permissão de Deus mas Agosto é tão frio que Deus deixa as folhas cair ai eu tenho certeza que as folhas se confundem com a solidão. Agosto que levou minha mãe e quase agosto leva meu pai, ele foi em Julho um quase Agosto, quem morreu em Agosto morreu de uma morte bem morrida porque morreu no frio, foi velado nas noites fria de Agosto ai eu acordei e era setembro, 1 de setembro meu niver, festa, ui, eu rir do calendário, acabou Agosto.

Coisas de Azaza.